INSTITUTO
IKTUS
NÚCLEO
DE PSICANÁLISE CLÍNICA
RENATA
ZANGERÓLAME DE OLIVEIRA
ANÁLISE
DO MEDICAMENTO PROZAC
CACHOEIRO
DE ITAPEMIRIM
2016
PROZAC
Fluoxetina também é conhecida como Prozac, tem causado
alívio para diferentes pessoas em seus transtornos. É indicado como inibidor da
recaptação da serotonina, no tratamento de depressão, transtorno obsessivo
compulsivo, bulimia nervosa, bem como síndrome do pânico. Certos cuidados devem
ser utilizados em relação ao uso deste medicamento, a saber, não deve ser
utilizado se o paciente estiver fazendo uso de um outro medicamento para tratar
de depressão chamado inibidor da monoamina oxidase, bem como não se deve tomar
inibidores da monoamina oxidase até cinco semanas depois de utilizar Prozac. Um
fato a se considerar em relação ao medicamento estudado é sua utilização em
proximidade a um inibidor da monoamina pode causar sérias reações como alta
temperatura corporal, coma, convulsões que muitas vezes podem ser fatais,
valendo ainda ressaltar que muito embora sua utilização tenha sido um fator
muito relevante em favor de determinados transtornos, pode causar sérios
problemas como: possível síndrome de serotinina, hipertensão pulmonar,
pensamentos e ações suicidas, falta de atenção a mudanças de humor ou ações,
possíveis reações alérgicas, problemas de sangramento (principalmente se tomado
com aspirina, antiinflamatórios não – esteróides), hiperatividade, excitação ou
exultação, perda de peso( é um dos fatores que atraem muitas pessoas ao uso do
Prozac), convulsões, problemas sexuais, ao suspender o uso da medicação sempre
devera ser com orientação médica e não de maneira súbita e de vontade própria,
devendo sua dose ser aos poucos diminuída gradativamente. Em caso de gravidez,
mulheres que estiverem fazendo uso deste medicamento deverão comunicar
imediatamente ao médico. Dentre outros efeitos podem ainda serem citados
náusea, dificuldade de dormir, ansiedade e nervosismo.
COMO
ESTE MEDICAMENTO PODE OU NÃO INTERERIR NA CONSULTA ANALÍTICA
Como todo medicamento, Prozac traz reações, se por um
lado beneficia o paciente, por outro com certeza trará complicações. Um
paciente em tratamento psicanalítico que faça uso deste medicamento tanto terá
dificuldades em expressar-se, quanto também dificultará o trabalho do
psicanalista em entendê-lo e ajudá-lo, uma vez que se estiver sem o uso de seu
medicamento, estará vulnerável a toda e qualquer situação que se lhe apresente,
sentindo-se desconfortável e inseguro, e com certeza reagirá de maneira
negativa aos procedimentos da psicanálise, podendo ainda ficar fora de controle
emocional, atentando contra si e contra outros. Bem como se o paciente estiver
sob o uso de seu medicamento também não conseguirá responder adequadamente ao
tratamento, pois estará sob o efeito do remédio não estando sob o real controle
de suas emoções, sendo controlado por uma droga inibidora e não estando em
contato com sua verdadeira realidade, não permitindo que transpareça seu
verdadeiro eu. Penso que o ideal para que o tratamento tivesse sucesso, seria
necessário em intervalo na utilização do remédio sob orientação médica, para
que após determinado tempo de sua suspensão o paciente possa então, estando
mais focado em sua realidade e distúrbios possa com “sucesso”, fazer uso de um
tratamento psicanalítico.
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