INSTITUTO
IKTUS
Núcleo
de Psicanálise Clínica
RENATA
ZANGERÓLAME DE OLIVEIRA
TRABALHO
SOBRE FUNDAMENTOS DA TÉCNICA PSICANALÍTICA
MÓDULO
x
SEXOLOGIA
CACHOEIRO
DE ITAPEMIRIM
ESPÍRITO
SANTO
2016
RENATA
ZANGERÓLAME DE OLIVEIRA
TRABALHO
SOBRE FUNDAMENTOS DA TÉCNICA PSICANALÍTICA
MÓDULO X
SEXOLOGIA
Trabalho
apresentado ao curso de psicanálise
Clínica
Iktus – Instituto Iktus
Como
requisito parcial à obtenção do título
Psicanalista Clínico
Professor: Dr. Willian Vicente Borges
PRINCIPAIS
DISTÚRBIOS SEXUAIS
Os
estudos e afirmações de Freud sobre sexo, forma um escândalo para sua época,
muitos não aceitavam suas idéias e afirmações, fato que na atualidade já está
superado devido aos avanços da sociedade e estudos realizados na área. Freud
afirma que o instinto sexual é algo que nos exita continuamente concebendo
prazer toda vez que é utilizado da maneira correta, situação que ocorre desde a
infância. Porém em seu desenvolvimento, passado seu período de infância, o
indivíduo poderá enfrentar determinados distúrbios sexuais como veremos a
seguir:
EJACULAÇÃO
PRECOCE
A ejaculação precoce dependerá muito do ponto de vista de
quem realiza o ato sexual. Muitos o realizam pelo simples ato de prazer,
enquanto outros o realizam com a pretensão de uma concepção, neste caso um ato
sexual demorado não tem muita serventia ou finalidade. Assim sendo a ejaculação
precoce, sua importância ou não dependerá da finalidade do ato sexual. A
civilização ocidental considerava importante que o homem alcançasse seu prazer,
uma ereção perfeita, uma vez que em relação a mulher se esta sentisse prazer ou
não se dava tanta importância. Pode-se
definir também como a incapacidade que o indivíduo tem de se realizar
sexualmente de maneira satisfatória para sua satisfação pessoal, assim pode
acontecer a ejaculação precoce que causa frustração em muitos homens e
mulheres. A ejaculação precoce pode ser classificada em primária (que ocorre
desde o início da vida sexual do indivíduo), sendo geralmente de ordem
psicológica e secundária (que ocorre de ocorrência posterior a um período de
atividade sexual normal), ocorrendo por causas psíquicas o orgânicas, também em
homens mais velhos. As principais classificações orgânicas são as prostatistes,
uretristes crônicas e certas afecções neurológicas como “tables dorsales”,
esclerose múltipla, lesões cirúrgicas do sistema nervoso autônomo, transecção
medular. Já as classificações sociobiológicas vem afirmar que a a causa da
ejaculação precoce, seria uma estratégia possibilitando ao macho inseminar o
maior número possível de fêmeas. Ao se analisar a hipótese da causa da
ejaculação precoce ser proveniente de uma baixa quantidade de hormônios, tal hipótese
não teve aceitação. Uma hipótese aceitável foi o grau de excitação do
indivíduo, o que permitiria com certeza uma ejaculação precoce,a sensibilidade
peniana principalmente nos mais jovens também pode ser considerado como uma
causa da ejaculação precoce. FANCIULLACCI
et al. (1988) e STRASSBERG et el. (1990), propõem que a rapidez ejaculatória
decorre de uma excessiva sensibilidade somática que estes indivíduos
apresentam. No que diz respeito às causas psicológicas, credita-se que a
ejaculação prematura é hábito adquirido por aprendizagem, através de “treinos”
como; relações apressadas em bancos traseiros dos automóveis, em ambientes sem
privacidade, em posições inadequadas, com coitos interrompidos, relações com
prostitutas interessadas na troca rápida de clientes, e ainda, nos concursos
infantis de masturbação a fim de eleger o mais rápido como primeiro colocado.
Um dos fatores que podem acarretar a ejaculação precoce também pode ser
determinada como a insegurança ao satisfazer o parceiro, o medo da não
aprovação durante o ato sexual, poderá com certeza acarretar tal problema. A
comunicação entre o casal também é de grande importância na relação sexual, uma
vez que ao se saber a preferência do outro, a relação acontecerá de maneira
segura, sem medo ou insegurança, permitindo que o indivíduo se entregue ao ato
sexual, quando não acontece tal situação poderá com certeza acontecer as
ejaculação precoce, uma vez que o indivíduo manteve-se alheio a situação por
insegurança e medo de fracassar.Existem fatores que influenciam o
relacionamento que com certeza podem causar uma disfunção sexual masculina,
como por exemplo, a rejeição a parceira(quando não existe nenhum sinal de
afetividade entre o casa, não vivem de forma harmoniosa, tendo repulsa física
ou mesmo psicológica um do outro. A discórdia conjugal, (onde só exista um
ambiente hostil, também tendo o medo de rejeição e abandono devido a conflitos
não resolvidos e acabam fazendo a transferência para o outro, onde ocorre uma
disputa pelo poder entre o casal), pode-se citar ainda as decepções contratuais
( refere-se a experiência pré-nupcial onde ocorre uma busca ainda que
inconsciente da recuperação da auto-estima, através do outro) e por fim a
sabotagem sexual(associada a sentimentos hostis recíprocos). Diante de uma
ejaculação precoce o indivíduo começa a sentir-se incapaz, ocorre a baixo auto-estima, sente-se ainda
envergonhado e incapaz de satisfazer sua parceira, tais sentimentos o afetam de
tal maneira que passam a interferir em sua vida social e profissional. A mulher
por sua vez em um primeiro momento mostras-se tolerante e compreensiva, porém
com o passar do tempo e se repetindo o distúrbio, começa a sentir-se rejeitada,
e culpa seu parceiro. Outras ainda buscam aconselhamento e outras relações
extra – conjugais, enquanto seu parceiro ao sentir-se fracassado muitas vezes
procura evitar o ato sexual.
EJACULAÇÃO RETARDADA
Pode ser definida
como a inibição específica do reflexo ejaculatório. É respondida com estímulos
eróticos e ereção firme, porém é incapaz de ejacular. Sua gravidade pode ser
proveniente de uma inibição involuntária da ejaculação, assim como uma forma
branda é limitada a situações provocadas pela ansiedade, como sentimentos de
culpa ou conflito. Os que possuem ejaculação retardada podem ser divididos em
duas categorias clínicas como Ejaculação retardada primária ( dificuldade desde
a primeira tentativa de relação sexual), Ejaculação retardada secundária( onde
o indivíduo teve um período de funcionamento ejaculatório antes do surgimento
do problema).
INCAPACIDADE
EJACULATÓRIA PARCIAL
Onde a capacidade
ejaculatória é parcialmente inibida, diferente da ejaculação precoce e da
ejaculação retardada. Durante a relação sexual, os estágios iniciais da
resposta sexual do paciente podem ser normais. Pode estar altamente interessado
no sexo, ter desejos e sensações sexuais de prazer e ter boas ereções. Depois
de certo período de estimulação, sentirá que o clímax está se aproximando, mas
responde apenas com um escorrimento do fluido seminal completamente sem prazer.
O sêmen não sai em jato, mas ocorre durante este “meio” orgasmo. Sua ereção
pode então, desfazer-se, lentamente.
Pelo fato do homem
poder prolongar o coito, muitas vezes para a mulher é um momento de prolongação
do prazer, pelo menos nos primeiros momentos, porém tal satisfação acaba dando
lugar a um sentimento de rejeição por parte da mulher por sentir-se incapaz de
satisfazer seu parceiro enquanto este por sua vez sente-se frustrado por não se
considerar capaz de receber a aprovação de sua parceira. O homem com
“incapacidade ejaculatória” mantém uma qualidade de ereção suficiente para a
relação sexual bem sucedida, porém não ejacula durante a contenção
intravaginal. As causas físicas a serem consideradas podem ser: Uso de certas
drogas que prejudicam o mecanismo adrenérgico do sistema nervoso. simpático que
controla a fase de emissão da ejaculação pode interferir nesta função. Algumas drogas hipertensivas. Causas orgânicas e físicas desempenham um
papel quase insignificante na etiologia do distúrbio ejaculatório. No entanto,
algumas drogas medicamentosas, como a meleril, por exemplo, por serem agentes
antipsicóticos, podem causar uma reação adversa, levando à ejaculação seca, sem
fluido seminal, Determinados danos físicos, com prejuízo da medula espinhal,
também podem levar à disfunção. Mas sem dúvida, o fato é agravado por fatores
psicológicos. Existem ainda as Causas Psicológicas ou Psíquicas. Em sua grande
maioria, as causas de ejaculação retardada são de ordem psicológica: a fixação
à auto-ereção associada à masturbação na puberdade; fixação à fase fálica
associada à micção, gerando um medo inconsciente de punição por ejacular; um
mau relacionamento conjugal; aversão inconsciente de ser pai.
IMPOTÊNCIA
As dificuldades
eréteis podem acontecer em todas as idades, ou seja: Nos adolescentes quando
estão começando a explorar o mundo da sexualidade; Nos homens que estão no auge
do vigor sexual. Nos mais velhos por temerem que a idade tenha prejudicado para
sempre sua virilidade. Estas dificuldades não estão associadas a fatores
racionais e nem aos fatores sócio-econômicos. Julga-se que cerca da metade da
população masculina já experimentou episódios ocasionais de impotência. A
impotência pode ser devida a fatores físicos ou psicológicos, podendo estar
associada a perda total da libido e a dificuldade ejaculatória, mas a patologia
essencial é a falha do reflexo erétil. Especificamente o mecanismo do reflexo
vascular deixa de bombear sangue suficiente nos corpos cavernosos do pênis para
torná-lo firme e ereto. O homem impotente apesar de ser capaz de sentir-se
estimulado e excitado numa situação sexual e queira ter uma relação sexual, não
fica com o pênis ereto. Pode ainda ocorrer uma variação no padrão da impotência
onde Alguns homens: Não conseguem ereção durante afagos e carícias que
antecedem o ato sexual; atingem-se
facilmente, mas perdem-na depois e o pênis fica flácido nos,pontos específicos
do ciclo da resposta sexual, isto é, no instante antes de introduzir ou no
momento da introdução ou durante a relação sexual;são impotentes no decurso da
relação sexual, mas são capazes de manter a ereção durante a manipulação manual
ou a prática de sexo oral; podem ter ereção enquanto vestidos, mas o pênis fica
flácido tão logo seja exposto avista; ficam
excitados e têm ereções durante as carícias e afagos que antecedem o ato sexual
quando sabem que o coito não é possível, mas perdem a potência quando
envolvidos em situações nas quais a relação sexual não é apenas viável, mas
esperada; podem ter ereção se a mulher dominar a situação sexual; tornam-se impotentes
se a parceira tentar assumir o controle; são capazes de ereções parciais, mas
não podem conseguir ereções firmes; sofrem de impotência “total”, isto é, não
podem ter nem mesmo ereção parcial com parceira alguma em qualquer
circunstância. A impotência é talvez uma das doenças mais terríveis,
frustrantes e humilhantes para o homem. Isto porque em quase todas as culturas
e grupos sócio-econômicos, grande parte da auto-estima masculina apóia-se na
ereção. A impotência pode ter um efeito bastante destrutivo sobre o casamento,
assim como uma relação tumultuada, destrutiva, pode causar a impotência. A
impotência pode ser de origem primária onde o homem não é capaz de alcançar e
ou conservar uma ereção de qualidade suficiente para levar a cabo uma conexão
de coito bem sucedida. Se a ereção é firmada e, logo após perdida por influência
de distrações reais ou imaginárias, relacionadas com a oportunidade de coito,
essa ereção normalmente é dissipada sem a reação ejaculatória associada. Já a
impotência secundária onde a definição de impotência secundária depende da
aceitação do conceito de impotência primária. Se um homem é diagnosticado como
impotente primário, ele demonstrará insuficiência eretiva durante seu primeiro
encontro de coito, como também nas oportunidades subseqüentes. Se um homem for
julgado impotente secundário, deve haver um marco clínico de pelo menos um caso
de introdução bem sucedida, durante a primeira oportunidade de coito ou um
episódio posterior. O padrão comum do homem com impotência secundária é o êxito
na primeira oportunidade de coito e desempenho eficaz ininterrupto durante os
primeiros cinqüenta, cem ou mesmo mil ou mais encontros de coito. Finalmente,
registra-se um episódio de fracasso em conexão de coito. Quando o índice de
fracasso de determinado indivíduo em conexão de coitos bem sucedidos se
aproxima de 25% das suas oportunidades deve-se aceitar o diagnóstico de
impotência secundária. Uma das causas da impotência pode ser física, podendo
ser citados fatores como: tensão e fadiga diabetes, nível baixo de andrógino, doença
debilitante não específica Problemas
hepáticos, uso e abuso de narcóticos, de álcool e de medicação estrogênica e parassimpaticolítica,
doenças neurológicas - esclerose múltipla e tumores, A doença de Peyronie do
Pênis, certos tipos de procedimentos prostáticos, problemas endocrinológicos
que baixam o nível de andrógino. Também existem as causas psicológicas onde
podem ser citadas a ansiedade na
realização do ato sexual, que quase sempre causa disfunções sexuais, dificuldades
intrapsíquicas inconscientes e diádicas, interação destrutiva do casal. As
dificuldades intra-psíquicas inconscientes têm suas raízes nos problemas
edipianos não resolvidos, juntamente com sentimentos de culpa e de medo a
respeito de sexo. O tratamento da impotência consiste em: Uso de Testosterona
que é indicada para pacientes que necessitam aperfeiçoar o funcionamento sexual
já que ela provoca alteração em certos mecanismos psicológicos. Ela pode tornar
o impulso sexual do paciente mais forte o que poderá facilitar a consecução da
fase do coito. As formas de tratamento podem ser Behaviorista (modifica os
sintomas), Intrapsíquico (trabalha nas raízes do problema). Os resultados podem
ser positivos com excelente prognóstico para homem com impotência secundária. Um
homem impotente, porém, não está isento da disfunção após recuperar sua
potência.
DISPAREUNIA
MASCULINA
É uma palavra
originária do grego que significa “má união”, caracterizando coito difícil ou
doloroso, tanto para a mulher quanto para o homem (embora trataremos neste
trabalho da dispareunia masculina). A dispareunia tem variado número de origens
subjetivas e objetivas que freqüentemente incitam combinações de distúrbio
psicofisiológico. A premissa básica para abordar o problema da dispareunia é a
eliminação de possíveis razões patológica para a queixa, através de exames
clínicos. Uma história obstétrica detalhada faz-se necessária. Só assim o
paciente poderá entrar em um processo analítico.
Existem causas
fisiológicas e psicológicas para o desajuste sexual masculino e feminino. O
maior número de queixas de união coital dolorosa parte das mulheres, no
entanto, não se limita a elas. Muitos homens têm estímulos dolorosos durante
ou após a função sexual. As causas podem
ser de origens patológicas, psicológicas ou devido a determinadas
características físicas. Em se tratando da anatomia externa, ocorre a sensibilidade
na glande do pênis, pode variar da pequena irritação até a dor paralisante ao
menor toque. A glande pode ficar mais irritada pelo prepúcio e essas respostas
irritativas têm a ver com a ausência de hábitos higiênicos. O prepúcio abriga
infecções e se não é regularmente retraído para limpeza pode desenvolver
irritação crônica, quando existe a Fimose (Estreitamento ou constrição do
orifício do prepúcio) com freqüente infecção. Às vezes desenvolvem-se
aderências entre o prepúcio e a glande. O aumento da tensão sexual pode pressão
com dor local. Nesse caso está indicada a circuncisão. Com a Hipersensibilidade
da glande, ocorre a Inição causada pela
roupa de baixo ou contato corporal com formação de bolhas e descamação dos
tecidos por não tolerarem o pH da vagina (caso de homens circuncidados). Uma
cobertura protetora da região resolve o problema apesar do incômodo. Com a
Doença de peyronie onde acontece o endurecimento e fibrose dos corpos
cavernosos do pênis, dificultando o ato sexual e, em estágios avançados,
tornando-o praticamente impossível. Esse endurecimento provoca uma ondulação,
deformando a haste peniana e provocando muita dor. Em relação ao Chordee
peniano (Dobra para baixo) - resultado de trauma ou uretrite gonocócica não
tratada. Há pouco a oferecer clinicamente nos casos de angulação. As correções
cirúrgicas têm um valor relativo e com freqüência pioram a situação. Qualquer
uma dessas situações envia respostas de dor e sensibilidade até na
masturbação. Ocorre a dor testicular.
Desenvolve-se em homens que praticam o jogo sexual ou lêem pornografia por
muito tempo, mantendo ereções por muito tempo sem ejacular imediatamente. O
alívio é imediato com a ejaculação e não há perigo de dano permanente. São mais
comuns em jovens. Reações dolorosas irritativas devido à influência do meio
vaginal.
Quanto a Estenose
(aderências), pode-se dizer que se o indivíduo teve gonorréia o resultado pode
ser uma aderência a extensão da uretra e as tentativas de ejacular e ao urinar
podem causar dor que se espalha pela uretra e se irradia para a bexiga e
próstata. Infecção na bexiga, próstata ou vesículas seminais podem provocar
sensações de intensa queimação durante e após a ejaculação. Reação espática de
glândula protástica em homens mais velhos. A próstata se contrai de forma
anormal e provoca dor durante a ejaculação. Essa contração pode ser tratada com
quantidade mínima de testosterona.
Prostatite crônica hipertrofia benigna da próstata ou carcinoma nos
grupos etários de mais idade.
PROBLEMAS
SEXUAIS DA MULHER
Uma mulher pode
sentir dor ou desconforto na vagina ou região genital no momento da penetração,
antes ou depois da relação sexual. O termo médico para esse sintoma é
“dispareunia”, e é um problema comum entre mulheres de todas as idades, podendo
ocorrer por uma série de motivos físicos e emocionais. Além do homem a mulher
também pode apresentar problemas sexuais, onde podem ser citados exemplos como Infecção
vaginal, a vagina normalmente é mantida úmida e limpa pelas secreções do tecido
que a reveste. Essas secreções podem ser notadas como um corrimento quase
líquido e esbranquiçado. O corrimento normal varia em quantidade e consistência
nas diferentes etapas do ciclo menstrual e aumenta nos momentos de excitação
sexual, na gravidez e nas mulheres que usam pílula anticoncepcional ou DIU. Um
corrimento com aspecto anormal, especialmente quando acompanhado de coceira e
queimação na vagina ou dor durante a relação sexual pode ser sinal de Infecção
e exige atenção médica, também pode-se citar a
ansiedade sexual ou falta de excitação: a ansiedade pode ser devida a
uma dificuldade específica, ou ser resultado de um estresse generalizado no
relacionamento o que pode gerar tensão durante as carícias preliminares,
impedindo uma boa lubrificação da vagina e relaxamento dos músculos e tecidos
adjacentes. Ainda as alterações hormonais onde na época da menopausa podem
tornar a pele da vagina mais fina e menos lubrificada, o que torna a relação
sexual desconfortável.
A disfunção de
desejo, também considerada como um problema sexual feminino, considera a mulher
portadora de disfunção de desejo, aquela que
tem pouco tesão, ou seja, a mulher que não tem interesse pelo coito. Podendo
a disfunção de desejo pode ser:
Total (quando nunca, em momento algum
sentem prazer no coito). Parcial (quando apenas algumas poucas vezes,
apresentam desejo sexual. Normalmente, tais mulheres dificilmente atingem o
orgasmo). Circunstancial (a disfunção de desejo está ligada a determinadas
circunstâncias, a momentos, que pode ser ocasionado, pelo desejo sexual ( um
parceiro inadequado, sexualmente), pelo local (ninho de amor inadequado),
trauma ligado ao ato sexual (violência sexual, etc.).etc. Em relação a Disfunção
Orgástica, esta pode ser entendida como disfunção orgástica ou anorgasmia, a
dificuldade ou a impossibilidade que a mulher tem de atingir o orgasmo. Que
pode ser: Primária (quando a mulher nunca experimentou o orgasmo); Secundária
(neste caso, a mulher tornou-se anorgástica, após ter experimentado o orgasmo).
Podemos classificar as disfunções orgástica em: Anorgasmia Total(trata-se da popularmente
conhecida frigidez, que é a incapacidade da mulher atingir o orgasmo em
qualquer situação ou momento). Anorgasmia Parcial (denomina-se anorgasmia
parcial, a dificuldade que a mulher tem de atingir o orgasmo, ou seja, é lenta
em sua resposta orgástica). Anorgasmia Circunstancial (é o caso em que a mulher
tem dificuldade de atingir o orgasmo em determinadas circunstâncias). Podemos
ainda acrescentar: o sentimento de culpa, onde muitas mulheres por nutrirem tal
sentimento ligado ao sexo, tem seus pensamentos desviados do ato; quando a
mulher é bela e vive se admirando, tão concentrada em sua beleza que não
consegue se concentrar no ato sexual, antes está preocupada em não desarrumar o
cabelo, quebrar unha.
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