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sábado, 28 de maio de 2016

CURSO DE PSICANÁLISE








TRABALHO MÓDULO V










CURSISTA: Renata Zangerólame de Oliveira


Cachoeiro 26  de maio 2016


RESUMO DOS ASSUNTOS ABORDADOS NO MÓDULO
MECANISMOS DE DEFESA
O ser humano sempre estará pronto a defender-se, principalmente diante de situações que lhe causem embaraço ou sofrimento, sendo tal defesa de forma consciente ou mesmo inconsciente. As pessoas não gostam de demonstrar suas fraquezas e quando se sentem acuadas por algum motivo tende a levantar barreiras e buscar defesas que as protejam das verdades que por tanto tempo buscaram esconder, seja por culpa ou mesmo fragilidade. As defesas manifestadas pelo ego podem ser entendidas como as seguintes: Defesas bem sucedidas, que geram a cessação daquilo que se rejeita. Defesas ineficazes, que exigem repetição ou perpetuação do processo de rejeição, a fim de impedir a irrupção dos impulsos rejeitados. Sempre que se depara com um conflito, ser humano tem a tendência a se angustiar, e é exatamente por essa angústia que o mesmo busca soluções para seus conflitos.
SUBLIMAÇÃO
Considerado como o mais eficaz mecanismo de defesa, assim as defesas quando bem sucedidas podem ser definidas como sublimação. Na sublimação, cessa o impulso original pelo fato de que a respectiva energia é retirada em benefício da catexia do seu substituto. Nas outras defesas, a libido do impulso original é contida por uma contracatexia elevada. As sublimações exigem uma torrente incontida de libido, tal qual a roda de um moinho precisa de um fluxo d’água desimpedido e canalizado. É por isto que as sublimações aparecem após a remoção de certa repressão. A sublimação pode ainda ser caracterizada pelos seguintes fatores: Inibição do objetivo, dessexualização, absorção completa de um instinto nas respectivas seqüelas, alteração dentro do ego; qualidades todas estas que também se vêem nos resultados de umas tantas identificações, qual seja, no processo de formação do superego. A sublimação busca formas de satisfazer se não totalmente, parcialmente as pu8lsões do id, busca uma inibição do objeto e uma dessexualização do mesmo. Pode ser considerado como o único mecanismo que não é patológico.

REPRESSÃO
Também chamada de esquecimento motivado, procura atua de forma a contribuir para que desapareçam da consciência, lembranças, idéias, afetos, lembranças que possam causar algum tipo de sofrimento. A repressão, portanto, designa certas operações do sentido amplo, diferentes do recalque: ou pelo caráter consciente da operação e pelo fato de o conteúdo reprimido se tornar simplesmente pré-consciente e não inconsciente; ou, no caso da repressão de um afeto, porque este não é transposto para o inconsciente mas inibido, ou mesmo suprimido.
RACIONALIZAÇÃO
É uma forma de substituir por boas razões uma determinada conduta que exija explicações, de um modo geral, da parte de quem a adota. A racionalização é um processo muito comum, que abrange um extenso campo que vai desde o delírio ao pensamento normal. Como qualquer comportamento pode admitir uma explicação racional, muitas vezes é difícil decidir se esta é falha ou não. Como uma forma de se evitar angústias para os acontecimentos e experiências do dia a dia, a pessoa procura encontrar as mais variadas explicações para suas atitudes e ações, sejam estas emocionais ou mesmo motivacionais. Sempre irá procurar por algo que o justifique, e caso uma explicação falhe, sempre haverá outra que possa substituí-la. Sempre buscamos razões para nossas atitudes e fracassos.
PROJEÇÃO
Manifesta-se quando o Ego não aceita reconhecer um impulso inaceitável do Id e o atribui a outra pessoa. Termo utilizado num sentido muito geral em neurofisiologia e em psicologia para designar a operação pela qual um fato neurológico ou psicológico é deslocado e localizado no exterior, quer passando do centro para a periferia, quer do sujeito para o objeto. Desta forma o indivíduo, a eu ver tende a projetar no outro as características que na verdade são suas. Projeta os anseios, fraquezas e necessidades de seu eu no outro, entendo como forma de fugir de suas angústias e fraquezas, para as quais ainda não encontrou solução.
DESLOCAMENTO
É um processo psíquico através do qual o todo é representado por uma parte ou vice-versa. Também pode ser uma idéia representada por uma outra, que, emocionalmente, esteja associada à ela. Esse mecanismo não tem qualquer compromisso com a lógica. Esse fenômeno, particularmente visível na análise do sonho, encontra-se na formação dos sintomas psiconeuróticos e, de um modo geral, em todas as formações do inconsciente. A teoria psicanalítica do deslocamento apela para a hipótese econômica de uma energia de investimento suscetível de se desligar das representações e de deslizar por caminhos associativos. No meu modo de entender é uma forma de transferir uma frustração sofrida por um objeto para outro, ou seja, se alguém me tratou com indelicadeza, simplesmente vou fazer o mesmo com outro, como forma de aliviar a tensão sofrida. (assim eu entendo).
IDENTIFICAÇÃO
É o processo psíquico por meio do qual um indivíduo assimila um aspecto, um característica de outro, e se transforma, total ou parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro. A personalidade constitui se e diferencia-se por uma série de identificações. O individuo ainda que de maneira inconsciente, acaba por assumir a personalidade de outro, talvez como uma forma de se proteger de suas frustrações e angustias que o incomodem e magoem. Não sendo de maneira grave a identificação pode permitir que o indivíduo sintas-se mais seguro em suas ações, porém quando ocorre de forma mais grave, impede o indivíduo de resolver seus problemas e frustrações. Um caso excepcional de identificação defensiva é a identificação com o agressor: nesse tipo de identificação, o indivíduo procura se identificar com pessoas ou grupos que o ameaçam, ele é transformado de agredido para agressor, o que pode ser determinado como síndrome de Estocolmo.
REGRESSÃO
É o processo psíquico em que o Ego recua, fugindo de situações conflitivas atuais, para um estágio anterior. No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. De acordo com Freud existem três tipos de regressões, a saber, tópica, no sentido do esquema do aparelho psíquico. A regressão tópica é particularmente manifestada no sonho, onde ela prossegue até o fim. Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória). Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas. Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais peto da extremidade perceptiva. A regressão também é utilizada para que se possa criar uma válvula de escape, uma defesa dos problemas que angustiam o indivíduo, uma maneira de recobrar forças para enfrentar determinado problema ou situação.
ISOLAMENTO
Processo psíquico típico da neurose obsessiva, que consiste em isolar um comportamento ou um pensamento de tal maneira que as suas ligações com os outros pensamentos, ou com o autoconhecimento, ficam absolutamente interrompidas. Uma forma encontrada pelo indivíduo de oferecer resistência a determinadas lembranças que possam causar-lhe algum tipo de sofrimento. Um isolar de sentimentos, que permitem tornar o indivíduo insensível aquilo que lhe cause algum tipo de dor ou sofrimento, de forma que ao se referir a determinado assunto, o faz como se dissesse respeito a outra pessoa.
FORMAÇÃO REATIVA
É um processo psíquico que se caracteriza pela adoção de uma atitude de sentido oposto a um desejo que tenha sido recalcado, constituindo-se, então, numa reação contra ele. Uma definição: é o processo psíquico, por meio do qual um impulso indesejável é mantido inconsciente, por conta de uma forte adesão ao seu contrário. As formações reativas evitam repressões secundárias pela promoção de modificação definitiva, “uma vez por todas”, da personalidade. O indivíduo que haja constituído formações reativas não desenvolve certos mecanismos de defesa de que se sirva ante a ameaça de perigo instintivo; modificou a estrutura da sua personalidade, como se este perigo estivesse sem cessar presente, de maneira que esteja pronto sempre que ocorra.
SUBSTITUIÇÃO
Processo pelo qual um objeto valorizado emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído por outro, que geralmente se assemelha ao proibido. É uma forma de deslocamento. A meu ver algo que embora muito se deseje, não se pode obter, desta forma se procura satisfação em sua substituição por outro, muito embora este outro, a meu ver não possa e nem vá reproduzir o prazer esperado.
FANTASIA
É um processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito. Fantasiar pode ajudar em certos conflitos psicológicos, mas não "resolve" o conflito. Certas pessoas podem passar a vida inteira fantasiando, mas, quando caem na realidade, o conflito retorna.
COMPENSAÇÃO
Processo psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de outro aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trunfo. Assim uma pessoa que não se considere bom em alguma atividade desenvolvida, se sentirá consolado e compensado por seu bom em outra.
EXPIAÇÃO
É o processo psíquico em que o indivíduo quer pagar pelo seu erro imediatamente.

NEGAÇÃO
O ser humano sempre procurou se não negar, ao menos rejeitar suas dores. A capacidade de negar pares desagradáveis da realidade é a contrapartida da “realização alucinatória dos desejos”. Anna Freud chamou este tipo de recusa do reconhecimento do desprazer em geral “pré-estádios da defesa”. Infelizmente é um mecanismo de defesa que não traz bons resultados, pois negar a realidade dos fatos não resolve o problema e muito menos o faz desaparecer. Ele existe e precisa ser solucionado e não pode ser envolvido em uma corrente de mentiras.
INTROJEÇÃO
No estádio do ego prazeroso purificado, tudo quanto agrada é introjetado. Em última análise, todos os objetos sexuais derivam de objetivos de incorporação. Do mesmo passo, a projeção é o protótipo da recuperação daquela onipotência que foi projetada para os adultos. Se baseia ainda na aceitação de regras que terão a função de dissipar possíveis ameaças, uma vez que estando enquadrados a determinas regras, estaremos livres de punições.











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