CURSO
DE PSICANÁLISE
RESUMO
DOS MÓDULOS
I-II-III
CURSISTA: Renata Zangerólame de Oliveira
Cachoeiro 03 de Abril de 2016
Resumo
dos Módulos Estudados
Módulos
I- II- III
Muitas são as
aflições que tem atormentado a humanidade, diversos conflitos por vezes se
iniciam na infância e perduram por toda uma vida, causando dificuldades de
convivência e adaptações consigo e com as demais pessoas.
Um fator muito
importante a meu ver em relação a psicanálise é a situação do recalque, onde as
emoções são reprimidas até mesmo por vergonha de seus próprios sentimentos e o
indivíduo tende a não deixar transparecer em suas emoções, a histeria que pode
ser composta por excesso de informações onde o indivíduo tanto pode tentar
entendê-las ou deixar-se levar por um estado de estagnação e conformidade,
fixação onde o indivíduo deseja obter respostas prontas, o que em muito o
satisfaria, o ideal de ego que
representaria a identificação positiva em relação aos pais, neurose manifesta-se
na expressão do que gostaria de dizer, de tocar, de sentir, de ver, de ouvir,
de realizar, o ideal do ego que
pode ser considerado um componente do superego e herdeiro das exigências
narcísicas dos pais, a
psicose, por sua vez, seria resultado do conflito do Eu e o mundo externo, o
principio de redução da tensão pelo qual o ID opera e denominado principio pode
ser denominado como prazer na psicanálise, já a perversão pode-se considerar como uma forma de conduta sexual adulta,
na qual o prazer não seja obtido pela penetração genital com indivíduo do outro
sexo e o narcisismo entende-se como o amor por imagem de si mesmo. O
estudo do Complexo de Édipo por sua vez pode ser considerado como o distúrbio
onde o filho desenvolve um desejo incestuoso inconsciente para com a mãe e um
sentimento de intensa rivalidade e hostilidade para com o pai, da mesma forma
que a filha desenvolve apego para com o pai e rivalidade para com a mãe (Complexo
de Electra).
O Complexo de Édipo
também pode ocorrer de maneira invertida: o filho sente-se apegado ao pai e a
filha apegada à mãe. Isto é o resultado da força de atração psicoemocional ou
física determinada pela sintonia ou afinidade.
Sobre o conceito de
Associação Livre, ela ocorre somente após as entrevistas preliminares. Parte da
avaliação consistiu em determinar se o paciente, em suas funções do ego,
dispunha de elasticidade para ocilar entre as funções do ego, dispunha de
elasticidade para oscilar entre as funções mais regressivas do ego quando estas
são necessárias na associação livre e entre as funções do ego mais maduras. A
associação livre tem prioridade sobre todos os outros meios de produção de
material na situação analítica. Contudo, a associação livre pode ser usada erradamente
para ajudar a resistência. Falando agora sobre transferência e contra-
transferência, a transferência é um fenômeno que ocorre na relação
paciente/terapeuta, onde o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com
uma repetição dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos
serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos
primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade. A transferência surge do contato emocional dos pacientes com
a situação analítica e por se tratar de uma relação dinâmica, é algo vivo. Por
outro lado, sabemos que a transferência leva o analista a apresentar uma
resposta emocional frente ao seu paciente. Pode-se entender a
contratransferência como sendo uma reação do analista provocada pela
transferência do paciente, uma manifestação indesejável do tratamento, um
obstáculo a ser evitado e, como tal, algo a ser superado ou ultrapassado para
que o analista volte a trabalhar em condições adequadas. Transferência e contratransferência são
conceitos centrais na compreensão da relação terapêutica nas diversas vertentes
da psicanálise. A contratransferência, um dos conceitos fundamentais do campo
analítico, é uma das mais complexas e controversas entre as diferentes
correntes psicanalíticas e, permanece ainda hoje problemática.
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